Exames de Função Hepática
Os exames de função hepática são essenciais para avaliar a saúde do fígado e seu papel no metabolismo. Esses testes medem os níveis de enzimas hepáticas, bilirrubina e proteínas no sangue, fornecendo informações cruciais sobre a capacidade do fígado de processar substâncias e metabolizar nutrientes. Entre os principais exames estão o ALT (alanina aminotransferase) e o AST (aspartato aminotransferase), que indicam a presença de inflamação ou dano hepático.
Exame de Bilirrubina
A bilirrubina é um pigmento produzido pela degradação da hemoglobina e é um indicador importante da função hepática. O exame de bilirrubina total e frações (direta e indireta) ajuda a identificar problemas como icterícia, hepatite e obstrução biliar. Níveis elevados de bilirrubina podem indicar que o fígado não está metabolizando adequadamente as substâncias, refletindo diretamente no metabolismo do corpo.
Exames de Metabolismo de Lipídios
Os exames que avaliam o metabolismo de lipídios, como o perfil lipídico, são fundamentais para entender a saúde do fígado e seu impacto no metabolismo. Esses testes medem os níveis de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos. Alterações nesses níveis podem indicar resistência à insulina e doenças hepáticas, como a esteatose hepática não alcoólica, que está diretamente relacionada ao metabolismo lipídico.
Teste de Glicose no Sangue
A glicose é um dos principais produtos do metabolismo e seu controle é vital para a saúde. O teste de glicose em jejum e o teste de tolerância à glicose são utilizados para avaliar a função hepática e a capacidade do fígado de metabolizar açúcares. Resultados anormais podem indicar diabetes tipo 2 ou disfunções metabólicas que afetam o fígado e o metabolismo energético do corpo.
Exames de Proteínas Totais e Albumina
Os exames que medem as proteínas totais e a albumina são essenciais para avaliar a função hepática e o estado nutricional do paciente. A albumina, produzida pelo fígado, é crucial para a manutenção da pressão oncótica e transporte de substâncias no sangue. Níveis baixos de albumina podem indicar problemas hepáticos que afetam o metabolismo e a síntese de proteínas.
Exame de Amônia Sérica
O exame de amônia sérica é utilizado para avaliar a capacidade do fígado de metabolizar o nitrogênio, um subproduto do metabolismo de proteínas. Níveis elevados de amônia podem indicar insuficiência hepática, levando a complicações como encefalopatia hepática. Esse exame é crucial para entender como o fígado está lidando com o metabolismo de resíduos nitrogenados.
Exames de Coagulação
Os exames de coagulação, como o tempo de protrombina (TP) e o INR (International Normalized Ratio), são importantes para avaliar a função hepática, uma vez que o fígado é responsável pela produção de fatores de coagulação. Resultados alterados podem indicar comprometimento da função hepática e, consequentemente, afetar o metabolismo de substâncias essenciais para a coagulação sanguínea.
Exame de Ferro e Ferritina
Os exames de ferro e ferritina são fundamentais para avaliar o metabolismo do ferro, um mineral essencial para a produção de hemoglobina e outras funções metabólicas. O fígado desempenha um papel crucial no armazenamento e liberação de ferro, e alterações nesses níveis podem indicar doenças hepáticas ou distúrbios no metabolismo do ferro, como a hemocromatose.
Exames de Hormônios Hepáticos
Os exames que avaliam os hormônios hepáticos, como a insulina e o glucagon, são importantes para entender a relação entre o fígado e o metabolismo da glicose. O fígado é um órgão central na regulação dos níveis de glicose no sangue, e alterações hormonais podem indicar resistência à insulina ou diabetes, refletindo diretamente na saúde metabólica do paciente.
Exames de Marcadores de Inflamação
Os exames que medem marcadores de inflamação, como a proteína C-reativa (PCR), são úteis para avaliar a presença de inflamação no fígado e seu impacto no metabolismo. A inflamação crônica pode levar a doenças hepáticas e distúrbios metabólicos, como a síndrome metabólica. Esses exames ajudam a monitorar a saúde do fígado e a eficácia de intervenções terapêuticas.